Os parasitas mais comuns de cães – saiba combatê-los

Os parasitas de cães causam muito transtornos a seus tutores, com essa finalidade este artigo foi desenvolvido para que suas dúvidas possam ser esclarecidas de forma simples e direta.

Os parasitas são seres que muitas pessoas odeiam, e na maioria das vezes são considerados nojentos, asquerosos e feios. Não vou discordar disso, porém tem suas particularidades e importância por fazerem parte da cadeia alimentar de todos seres vivos.

Eles ajudam na decomposição de animais mortos, servem de alimento para outros seres, controlam o crescimento populacional de uma determinada espécie animal, e contribuem, dessa forma, com  o equilíbrio geral da população.

Porque então eles são tão mal quistos por nós seres humanos?

Por que ninguém quer ficar doente, não é mesmo? Estas pragas podem transmitir várias doenças que podem nos causar sérios problemas e até ir a óbito.

Também não queremos que nossos cães sejam infectados, por isso é importante fazer a prevenção e garantir a saúde deles. Precisamos dessa forma  conhecer nossos inimigos e controlá-los de forma eficaz.

Não esqueça que esses seres oportunistas que parasitam nossos pets também nos infectam, conforme a espécie. É muito importante ficar alerta e tentar evitar ao máximo essa contaminação.

Conheça os tipos de parasitas em cães mais específicos

São classificados em: ectoparasitas (parasitas externos) e os endoparasitas ( parasitas internos).

1. Ectoparasitas (parasitas externos) mais conhecidos em cães:

• Pulgas: podem causar alergias, anemia  e transmitem infecção por Dipylidium caninum; 
• Carrapatos: cuidado, eles podem transmitir a Erliquiose e a Babesiose;
• Sarna: causam infecção na pele com perda de peso e pelo, pois as sarnas se alimentam de sangue e tecido do animal;
• Piolho: muitas das vezes provocam anemia no hospedeiro e infecção por Dipylidium caninum;
• Berne: causam infecção, com perda de peso para o hospedeiro;
• Miíase: causam infecção, com perda de peso. Mantenha a ferida do animal sempre fechada para evitar esses transtornos.

2. Endoparasitas (vermes intestinais e do sangue):

• Toxocara canis: alimenta-se dos nutrientes presentes no quimo, causam desnutrição ao hospedeiro;
• Ancylostoma canis: alimenta-se do sangue do hospedeiro, pode causar anemia ao hospedeiro;
• Trichuris vulpis: alimenta-se do sangue e fluidos intestinais do hospedeiro;
• Dipylidium caninum: é um cestóide difícil de eliminar, a infecção se dá pela ingestão de pulga ou piolho infectado com o parasita;
• Erliquiose: é uma bactéria e sua transmissão é pelo carrapato, e que causa muito transtorno ao hospedeiro;
• Babesiose: é um protozoário e sua transmissão é pelo carrapato, causa principalmente anemia ao cão;

Como ocorre a contaminação desses parasitas

O cão pode se contaminar com pulgas, piolhos, sarnas e carrapatos por contato direto, entre animais, também em locais infestados, por meio de vetores como pessoas, objetos, carros, pássaros, insetos e  matas (no caso de carrapatos).

No caso do berne, a mosca adulta utiliza outras espécies de moscas como transporte de seus ovos. Depois que estes ovos eclodem e viram larvas, elas migram para o hospedeiro (cão, boi, outros animais), assim que a mosca transportadora pousar em um animal, estas larvas  penetram na pele deste hospedeiro e se alimentam dos tecidos.  

Já as miíases são larvas eclodidas de ovos de moscas, que foram depositadas na ferida aberta do animal.

A verminose em cães, também denominados de helmintos, é pela ingestão de ovos desses parasitas em água, alimentos ou objetos contaminados. A infecção do Dipylidium caninum se dá pela ingestão de pulgas ou piolhos infectados. 

A erliquiose e a babesiose são transmitidos pela picada do carrapato, que ao sugar o sangue do cão, infectam o sangue. 

Prevenção e controle

Para prevenir e controlar a proliferação de parasitas de cães e evitar danos à sua saúde, siga estas orientações:

• Ao adquirir uma animal, examine-o com cuidado para ver se ele está infectado por algum ectoparasita, como pulgas, piolhos, sarna ou carrapato;
• Aplique os medicamentos específicos caso encontre algum dos ectoparasitas acima citados;
• Em caso de sarna, é recomendado levar a um veterinário, pois requer um exame diferenciado, visto que,  podem ser confundidos com outros tipos de doenças de pele;
• Sempre que for trazer um novo pet em sua casa desvermine-o, e depois repita a cada 6 meses, com remédios para parasitose intestinais em cães. Siga as orientações segundo a bula ou as orientações do veterinário;
• Manter a casa e o local onde o seu cão vai ficará, organizado e limpo;
• Inspecione o quintal ou local da casa com histórico de infestação de pragas, caso ainda esteja infectado, faça a  dedetização de maneira eficaz. Só depois que confirmar a ausência completa destes parasitas, traga o animal em sua casa;
• Ao passear com o cão, evite áreas de matagal e praças com muitos animais;
• As estações de maior incidência de miíase e berne são na primavera e verão, mantenha  as feridas do cão fechadas e evite passear com eles em lugares com matas, como casas de campo e sítios. Se você mora nesses locais, examine a pelagem do cão diariamente;

Sintomas e tratamentos dos parasitas de cães

• Pulgas e piolhos: animal com infestação de pulgas ou piolhos tende a se coçar toda hora, em várias partes do corpo. Para encontrá-los afaste os pelos das regiões do pescoço, sovaco e da barriga, são os locais de maior incidência. Para o tratamento você encontra vários produtos, indicamos acessar nosso artigo “os parasiticidas mais vendidos”;

• Carrapatos: são difíceis de serem encontrados no corpo do animal, pois suas picadas não são sentidas. Geralmente quando avistamos, é quando o carrapato já está enorme e repleto de sangue que sugou do hospedeiro. Para infestação de carrapatos você pode utilizar remédios como. Para o tratamento você encontra vários produtos, indicamos acessar nosso artigo “os parasiticidas mais vendidos”;

• Sarna: a presença de sarna pode causar coceiras, queda de pelos, descamação da pele. Para se fazer um diagnóstico mais preciso é leve-o ao veterinário, pois o parasita é visível somente no microscópio. Para o tratamento você encontra vários produtos, indicamos acessar nosso artigo “os parasiticidas mais vendidos”;

• Miíase e Berne: quando o animal apresentar uma ferida com um orifício e presença de líquidos, desconforto, coceira, pode ou não apresentar odor repugnante, a infecção é por berne. Já a infecção por miíase ocorre geralmente em uma ferida aberta, onde existem várias larvas com vários orifícios, e cheiro repugnante. Para o tratamento você encontra vários produtos, indicamos acessar nosso artigo “os parasiticidas mais vendidos”;

• Parasitas internos: os sintomas de infecção por endoparasitas são excesso de fome e barriga com aumento de volume, principalmente em filhotes. Também são vistos larvas nas fezes do cão. Em casos de grandes infestações, podem causar emagrecimento, vômito, anemia e diarreia com ou sem sangue. Para o tratamento você encontra vários produtos, indicamos acessar nosso artigo “os parasiticidas mais vendidos”;